“Boa gestão é a arte de tornar os problemas tão interessantes e suas soluções tão construtivas, que todos irão querer trabalhar e lidar com eles.” – Paul Hawken

A modernidade que constantemente apresenta novos recursos tecnológicos, para criar e oferecer facilidades à vida das pessoas traz consigo algumas questões intrigantes. Uma delas pode ser a seguinte: ao passo que os conhecimentos são aprofundados, equipamentos e recursos se tornam mais desenvolvidos e sofisticados, como deve ser compreendida a gestão de pessoas nesse contexto?

Conflitos e demandas existiram e continuarão a existir. O que muda ao longo do tempo é forma de lidar com eles. Atualmente é comum encontrar postos de comandos ocupados por pessoas jovens. As habilidades que favorecem o uso da tecnologia, os conhecimentos e capacidade inovadora são fatores determinantes para a vida e saúde das empresas modernas. Logo, o cenário que até pouco tempo era ocupado pela experiência de longos anos, deu lugar ao conhecimento técnico e relacional do profissional criativo, flexível, inovador e atualizado. Essa visível realidade, que se nota nas maiores e bem sucedidas empresas merece atenção, pois mostra que além das habilidades tecnológicas, relacionais e a gestão de pessoas são diferenciais que se destacam. Se há algumas décadas o bom time era aquele que obedecia rigorosamente às ordens de um chefe autoritário, por necessidade, respeito, ou temor, atualmente a modernidade exige uma relação de empatia, com firmeza sim, porém em harmonia e de forma saudável e adaptável às frequentes mudanças.

Os desafios das profissões que se referem à liderança estão mais desafiadores à medida que a informação e o conhecimento são disseminados de modo tão natural. Novas profissões surgem a cada dia e com ela novos desafios. Por outro lado profissões deixam de existir e seus ocupantes precisam se adaptar às novas, com outras aprendizagens para não perder seu espaço no mercado de trabalho. Os conflitos relacionais e as demandas tecnológicas são alguns dos desafios que, além das metas de produtividade, aqueles que se propõe a trabalhar com gestão de pessoas precisam estar preparados para saber enfrentar.

A arte de liderar pessoas de forma saudável, e eficiente como sustentam os especialistas, é estudada exaustivamente na atualidade. Houve o tempo onde se defendia a ideia de que ser líder era um dom natural. Com o passar do tempo foi se descobrindo que existem sim certas habilidades naturais em algumas pessoas que favorecem a liderança, porém muitas das características que fazem parte do perfil do gestor ou da gestora eficiente podem ser aprendidas e desenvolvidas. A gestão de pessoas é uma atividade desafiadora e imprescindível. Desafiadora porque exige do gestor a capacidade de conhecer as habilidades e capacidade de cada um de seus liderados. Bem como saber orientá-los e inspirá-los para que se dediquem com comprometimento e satisfação à causa do trabalho que realizam. É imprescindível uma vez que as grandes realizações não são feitas individualmente, são realizadas no coletivo, por pessoas. Essa realidade requer gestão eficaz, para que cada participante do processo, dedique o seu melhor de forma comprometida, prazerosa e harmônica, afim de que o todo seja o resultado planejado. Na condução desse processo, simples de explicar e complexo para por em prática, a gestão de pessoas é determinante. Exemplo claro é visto no futebol. Muitas vezes um time com várias “estrelas” perde uma competição pra para um time sem craques, porém com um conjunto de esforços bem focado e organizado. Eis um exemplo onde a gestão de pessoas é um grande diferencial.

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