Em poucas palavras, sobre esse tema de significativa relevância para o mundo profissional, porém pouco conhecido até o momento, o que vamos dizer aqui tem a ver sim, com sua importância sem querer entrar no mérito do conceito e origem. A partir da década de 1980, na área medicinal começou a ser tratada dessa questão como uma forma de se evitar certos tipos de problemas comportamentais. Desenvolver a Flexibilidade Cognitiva, acredita-se pode permitir ao indivíduo/indivídua tratar uma situação com a perspectiva ampliada, dando-lhe condições para vislumbrar a partir dela várias possibilidades. Isso vem adquirindo importância cada vez maior no mundo das relações interpessoais.

A capacidade de utilizar a inteligência – cognição – de modo flexível é uma forma de se evitar muitos problemas de conflitos internos e externos, relacionais. Segundo pessoas que estudam o tema, pode-se afirmar que enfrentar uma situação para a qual se imagina uma possibilidade apenas, restringe a capacidade de atuação diante dela, bem como a solução, no caso de situações problemáticas. Nesses casos a flexibilidade cognitiva surge como uma válvula de escape, pois no mesmo cenário, pode-se imaginar várias opções e assim, viabilizar melhor solução. A psicóloga Camila Aqualo, afirma que:

“Ter alta flexibilidade cognitiva significa ter capacidade para conseguir mudar e emitir respostas alternativas diante de uma mesma situação. É conseguir flexibilizar suas respostas usando a sua memória, percepção, pensamentos, e assim enxergar a situação de diversas formas, e elaborar a melhor resposta diante do mesmo estímulo, para conseguir se adaptar às situações de formas diversificadas.” (Camila Aqualo Psicóloga)

Com isso deixa claro que que algumas questões de conflitos internos que geram mal humor, alterações emocionais, podem ser controlados pelo desenvolvimento da Flexibilidade cognitiva, com benefícios para todos os nela envolvidos.

Vale lembrar que para usufruir dos benefícios da flexibilidade cognitiva é necessário desenvolver habilidades complexas capazes de permitir fazer análises sem julgamentos prévios, prever várias hipóteses antes de tomar uma decisão, manter calma e serenidade em momentos de tensão e de carga emocional elevada. Isso pode ser considerado como fatores decisivos para se evitar o estresse e muitos conflitos pessoais e relacionais em diversos ambientes de convivência.

O estudo da Flexibilidade cognitiva, que é recomendado como uma das competências necessárias ao profissional do futuro, como todos os demais é desenvolvido por níveis de aprofundamento, que pode ser classificado em: nível “introdutório ou de iniciação, de nível avançado e nível de especialização”, conforme é detalhado do estudo da referida teoria.

As linhas aqui apresentadas sobre o tema são apenas indicativas para levar o leitor, a leitora que se interessar pelo assunto a buscar maiores informações e se assim desejar, ir em busca dessa ferramenta primorosa, com uso da qual pode-se ampliar as possibilidades de solução para as incontáveis situações enfrentadas.

Referência

https://camillaalqualo.wordpress.com/2010/12/14/flexibilidade-cognitiva-voce-sabe-o-que-e-isso/> Acesso em 26 de novembro de 2018.

https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/192/4/cap%C3%ADtulo%203-TFC.pdf> Acesso em 26 de novembro de 2018.


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